A passageira Paloma Goldiano Carvalho, natural da Bahia, protagonizou uma confusão em um voo da Gol Linhas Aéreas na noite de terça-feira (30). Envolta em uma bandeira do Brasil, ela iniciou uma série de ofensas contra outros viajantes no trajeto entre Rio de Janeiro e Brasília. A cena terminou com a intervenção da Polícia Federal (PF), que precisou retirá-la da aeronave.

De acordo com o Metrópoles, Paloma já havia sido retirada de um voo anterior pela PF após comportamento semelhante. Reacomodada em outro avião, voltou a provocar tumulto, o que culminou em sua prisão.

Ofensas e acusações durante o embarque

Vídeos gravados por passageiros mostram a mulher chamando os demais viajantes de “estupradores, abusadores, aliciadores, assediadores”. Testemunhas disseram que ela se identificava como bolsonarista e afirmava que não permitiria a decolagem por acreditar estar cercada de “petistas”.

Uma passageira relatou: “Ela disse que todos eram abusadores, deitou no chão e precisou ser retirada pela Polícia Federal”. Nenhum dos passageiros, no entanto, utilizavado PT.

Atrasos e prejuízos aos passageiros

A intervenção policial foi registrada em vídeos que mostram os agentes tentando conter Paloma antes de retirá-la. O ato foi aplaudido pelos viajantes, que já estavam com a viagem atrasada. Segundo relatos, cerca de 70 passageiros perderam conexões por conta do episódio. Uma das afetadas disse que perdeu o voo de conexão para Belém.

O que diz a Gol Linhas Aéreas

A Gol confirmou o caso em nota oficial, esclarecendo que a confusão ocorreu durante o embarque do voo G3 2075. A empresa afirmou que a cliente apresentou “comportamento inadequado” e que a tripulação seguiu os procedimentos previstos, acionando a PF.

“A Gol reforça que todas as ações referentes a este caso foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia”, informou a empresa.

O episódio reforça os impactos que atitudes de indisciplina a bordo podem gerar, desde atrasos até perdas financeiras e transtornos para dezenas de passageiros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fontes: REDAÇÃO + politika