Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) indica que o presidente Lula mantém a liderança em todos os eventuais cenários de 1º e 2º turno simulados para a disputa presidencial de 2026. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

A pesquisa mostra estabilidade pelo segundo levantamento consecutivo e repete o cenário de setembro. Lula passou a liderar em todos os cenários pesquisados em agosto.

 

    No 2º turno, Lula está

 

  • nove pontos à frente de Ciro Gomes (PDT);
  • 10, Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível;
  • 12, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL);
  • 13, Ratinho Júnior (PSD);
  • 15, de Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União) e Eduardo Bolsonaro (PL);
  • e 23 Eduardo Leite (PSD).

 

Na pesquisa anterior, feita em setembro, a vantagem de Lula sobre Tarcísio era de oito pontos.

A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 2 e 5 de outubro e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Lula durante evento em 18 de setembro de 2025 — Foto: Evaristo Sa / AFP

 

Cenários de 1º turno

A pesquisa traçou oito eventuais cenários na pesquisa estimulada para o 1º turno das eleições para presidente, em 2026:

 

Cenário 1 – Com Lula e Bolsonaro

 

  • Lula (PT): 35%;
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%;
  • Ratinho Júnior (PSD): 10%;
  • Ciro Gomes (PDT): 9%;
  • Romeu Zema (Novo): 3%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 10%.

 

Cenário 2 – Com Lula e Michelle

 

  • Lula (PT): 36%;
  • Michelle Bolsonaro (PL): 21%;
  • Ciro Gomes (PDT): 10%;
  • Ratinho Júnior (PSD): 10%;
  • Romeu Zema (Novo): 4%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 12%.
 

Cenário 3 – Com Lula e Tarcísio

 

  • Lula (PT): 39%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 18%;
  • Ciro Gomes (PDT): 12%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 4%;
  • Romeu Zema (Novo): 4%;
  • Indecisos: 5%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 18%.

 

Cenário 4 – Com Lula e Eduardo Bolsonaro

 

 

  • Lula (PT): 35%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 15%;
  • Ratinho Júnior (PSD): 12%;
  • Ciro Gomes (PDT): 11%;
  • Romeu Zema (Novo): 5%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 4%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 14%.

 

Cenário 5 – Com Lula, Tarcísio e Eduardo Bolsonaro

  • Lula (PT): 42%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 19%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 17%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 18%.

 

Cenário 6 – Com Lula, Eduardo Bolsonaro e Ratinho

 

 

  • Lula (PT): 41%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 20%;
  • Ratinho Júnior (PSD): 17%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 18%.

 

Cenário 7 – Com Lula, Eduardo Bolsonaro e Zema

 

 

  • Lula (PT): 43%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 22%;
  • Romeu Zema (Novo): 11%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 20%.

 

Cenário 8 – Com Lula, Eduardo Bolsonaro e Caiado

 

 

  • Lula (PT): 43%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 23%;
  • Ronaldo Caiado (União): 10%;
  • Indecisos: 4%;
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 20%.

 

Cenários de 2º turno

 

Cenário 1 – Lula e Ciro Gomes

  • Lula (PT): 41% (eram 40% em setembro);
  • Ciro Gomes (PDT): 32% (eram 33%);
  • Indecisos: 3% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 24% (eram 24%).

 

Cenário 2 – Lula e Bolsonaro

 

 

  • Lula (PT): 46% (eram 47% em setembro);
  • Jair Bolsonaro (PL): 36% (eram 34%);
  • Indecisos: 2% (eram 2%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 16% (eram 17%).

 

Cenário 3 – Lula e Tarcísio

 

 

  • Lula (PT): 45% (eram 43% em setembro);
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 33% (eram 35%);
  • Indecisos: 3% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 19% (eram 19%).

 

Cenário 4 – Lula e Michelle

 

 

  • Lula (PT): 46% (eram 47% em setembro);
  • Michelle Bolsonaro (PL): 34% (eram 32%);
  • Indecisos: 2% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 18% (eram 18%).

 

Cenário 5 – Lula e Ratinho Jr.

 

 

  • Lula (PT): 44% (eram 44% em setembro);
  • Ratinho Júnior (PSD): 31% (eram 32%);
  • Indecisos: 3% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 22% (eram 21%).

 

Cenário 6 – Lula e Romeu Zema

 

 

  • Lula (PT): 47% (eram 45% em setembro);
  • Romeu Zema (Novo): 32% (eram 32%);
  • Indecisos: 3% (eram 4%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 18% (eram 19%).

 

 

Cenário 7 – Lula e Caiado

 

 

  • Lula (PT): 46% (eram 46% em setembro);
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 31% (eram 31%);
  • Indecisos: 3% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 20% (eram 20%).

 

Cenário 8 – Lula e Eduardo Bolsonaro

 

 

  • Lula (PT): 46% (eram 47% em setembro);
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 31% (eram 29%);
  • Indecisos: 3% (eram 3%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 20% (eram 21%).

 

Cenário 9 – Lula e Eduardo Leite

 

 

  • Lula (PT): 45% (eram45% em setembro);
  • Eduardo Leite (PSD): 22% (eram26%);
  • Indecisos: 4% (eram 4%);
  • Branco/nulo/não vai votar: 29% (eram25%).

 

Lula deveria se candidatar à reeleição?

 

A pesquisa Quaest também perguntou se os entrevistados acham que Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026. A maioria continua contra a candidatura do presidente à reeleição: 56%, oscilação de três pontos para baixo em relação a setembro. O percentual, entretanto, é menor em relação a maio, quando 66% eram contra.

Veja os números:

 

  • Sim: 42% (eram 39% em setembro);
  • Não: 56% (eram 59%);
  • Não sabe ou não respondeu: 2% (eram 2%).

 

Bolsonaro deveria abrir mão de se candidatar?

 

O levantamento também quis saber se Jair Bolsonaro deveria abrir mão de uma eventual candidatura e apoiar outro candidato. Segundo a Quaest, 76% são contra o ex-presidente se candidatar, número que se manteve igual ao de setembro.

Veja os números:

 

  • Deveria abrir mão da candidatura agora e apoiar outro candidato: 76% (eram 76% em setembro);
  • Deveria manter a candidatura, mesmo inelegível no momento: 18% (eram 19%);
  • Não sabem/não responderam: 6% (eram 5%).

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: REDAÇÃO + g1