“É PRECISO TER POSIÇÃO” – Vice-governador reforça tese de que voto cruzado em chapas não faz sentido
O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) voltou a lembrar que “não dá para servir a dois senhores”, ao comentar a postura de alguns aliados de admitir o chamado voto cruzado – votar em candidatos de chapas diferentes – em uma referência ao fato de o prefeito da Capital, Cícero Lucena, de lançar candidatura em faixa própria ao governo, mas manifestar o desejo de votar em João Azevêdo para o Senado.
“É preciso ter posição. Não adianta querer servir a dois senhores”, destacou.
A pretensa chapa de João é a que será encabeçada por Lucas, com o prefeito Nabor Wanderley sendo colocado na segunda vaga ao Senado.
Já a de Cícero (ainda sem partido), teria o senador Veneziano Vital do Rêgo, que disputará a reeleição. A segunda vaga ainda está vaga.
A lógica de Lucas é simples: não dá para votar em um candidato ao governo de um lado e sinalizar apoio a um senador de uma chapa opositora. Tornaria a campanha confusa.
“A gente tem que ter coragem de se posicionar e dizer com quem vai caminhar. Se vou por aqui ou por ali, é minha decisão. Tá pronto, acabou”, pontuou o vice-governador.
Para justificar esse cruzamento de votos, aliados têm usado o Republicanos como “exemplo”. Em 2022, o partido apoiou Efraim Filho para o Senado.
Mas, é preciso lembrar o contexto: Efraim deixou a base governista quando o Republicanos já havia garantido apoio e trocado bases. E que o deputado Aguinaldo Ribeiro só avisou de véspera que não disputaria a vaga.
O governo mal teve tempo para buscar um nome. Pollyanna Dutra foi apresentada, literalmente, um dia antes das convenções. E mais: O Republicanos não teve participação na chapa majoritária. Agora, como tem, certamente não faria esse movimento.
Fontes: REDAÇÃO + sonylacerda