Após oito recordes nominais em setembro, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou os nove primeiros meses de 2025 com uma valorização acumulada de 21,58% em reais, apesar da taxa Selic em 15% ao ano, maior patamar desde 2006. A informação foi publicada pelo jornal O Globo. O desempenho é o mais expressivo para o período desde 2017, quando o índice avançou 22,3%.

Em dólares, a alta é ainda mais impressionante: 41,1% no acumulado do ano, impulsionada pela desvalorização da moeda americana frente a outras divisas globais. O dólar acumula queda de 14% em 2025, encerrando a última sessão a R$ 5,32.

Três fatores por trás dos recordes

Analistas apontam três razões principais para a sequência de máximas do mercado acionário brasileiro:

Desvalorização do dólar e queda dos juros nos EUA – O Federal Reserve já reduziu a taxa em setembro e deve realizar mais dois cortes até dezembro, aumentando a busca por retornos maiores fora dos títulos do Tesouro americano.

Perspectiva de redução da Selic em 2026 – A expectativa é que os juros brasileiros iniciem um ciclo de queda, aliviando o custo de crédito para empresas.

Múltiplos baratos – A relação entre preço e lucro das ações está abaixo da média histórica, o que aumenta a atratividade dos papéis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Fontes: REDAÇÃO + brasil247