Conheci e conheço pessoas de ‘direita’ que são excelentes quadros da política e que muito contribuíram e contribuem para a vida brasileira.

Conheci e conheço pessoas de ‘esquerda’ que infelizmente pouco acrescentam de bom ou de melhor ao país e ao mundo.

Logo, não é ser de ‘direita’ ou ‘esquerda’ que define a contribuição de cada um de nós na construção de um planeta melhor. O caráter sim, este nos define independente de sermos ‘direita’ ou ‘ esquerda’.

E caráter exige postura, e postura se adquire com verdade, somente com a verdade.

E é aí que entra a auto-condenação da extrema direita raivosa, odienta, misógina e racista. Por que? Explico: calcada nos ensinamentos de Olavo de Carvalho, Steve Bannon, Bolsonaros, Chupetinhas e outros que tais, seus representantes no Congresso Nacional são contra a votação de uma lei que regule as redes sociais não para censurá-las, mas simplesmente impedindo a propagação de inverdades, mentiras e falke news.

Por que? Porque delas se alimentam, se nutrem, se fortalecem, ante uma sociedade majoritariamente analfabeta em termos educacionais e políticos, infelizmente, e que não se apercebe que está sendo manipulada e manietada politicamente por mentiras, inverdades e fake news. E isso significa sua auto-condenação!   

Não se está dizendo aqui que ser de esquerda significa ser bom ou do bem, e que ser de direita significa ser ruim ou do mal. Absolutamente!

O que afirmou é que a extrema direita, essa sim, não serve ao Brasil porque não serve aos brasileiros, porque serve e se serve de mentiras, de enganações, de aleivosias que levam cada vez mais a humanidade para longe do marco civilizatório da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Unamo-nos por uma sociedade onde as redes sociais não sejam o espaço livre para o racismo, para a misoginia, para o ódio, que só destroem, senão para o amor que, esse sim, constrói!

 

 

  • Fernando Caldeira