O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, expressou nesta terça-feira otimismo quanto à significativa redução da fome no Brasil em 2023. Durante evento, Dias mencionou dados do relatório global de insegurança alimentar da ONU, que será divulgado nesta quarta-feira (24) durante a reunião de líderes do G20 no Rio de Janeiro, destaca o jornal O Globo. No entanto, o ministro ressaltou que o país ainda enfrenta desafios para sair do Mapa da Fome no período de 2021 a 2023.

“Estou confiante. Porque, se cair fortemente, temos a perspectiva de que a insegurança alimentar continue diminuindo em 2024, 2025 e 2026. Esses 8,7 milhões de pessoas que passam fome, segundo o IBGE, são o foco do nosso trabalho para alcançar um patamar abaixo de 2,5% no estratificados da FAO”, afirmou Dias. Segundo os critérios da FAO, um país precisa registrar uma taxa de falta crônica de alimentos inferior a 2,5% da população por três anos consecutivos para sair do Mapa da Fome.

Dias também falou sobre a Aliança Global contra a Pobreza e a Fome e novos caminhos para as políticas sociais, que será lançada pelo presidente Lula também nesta quarta, no Rio de Janeiro. De acordo com o ministro, a Aliança Global contra a Fome trará eficiência a diferentes projetos de combate à falta crônica de alimentos nos países. “O que nós vamos ter amanhã, depois de seis meses, é um entendimento. Todo um trabalho nesse período com muita gente junta. O Banco Mundial fez um estudo junto com o Banco Interamericano (BID). Estive na ONU na semana passada e vi boa receptividade”, disse Dias. “A ideia é criar um novo organismo que possa dar eficiência, concentrando fundos e capacidade financeira dos organismos internacionais, bancos, países e setor privado para um plano da Etiópia ou do Brasil”.

O ministro também destacou que a redução da fome no Brasil em 2023 é resultado de uma política integrada de valorização do salário mínimo, crescimento da renda e redução da pobreza. Esse aparato servirá de apoio ao plano de combate à fome que será divulgado na reunião do G20.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Fontes: REDAÇÃO + brasil247