O ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) ainda não decidiu se fará uma aliança com o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) ou se continua no bloco de oposição. Numa entrevista concedida na noite desta segunda-feira, 29, ao programa Frente a Frente da TV Arapuan, ele não estipulou prazo para a definição e aconselhou ambos os grupos a não esperarem por ele.

“O PSDB tem toda liberdade e autonomia de lançar Pedro, sem nenhum problema. No meu partido, vou discutir internamente e vou fazer as reflexões que são necessárias. Não vou estabelecer prazo”, disse ele. Ao ser questionado se apoiaria Pedro Cunha Lima na candidatura ao Governo do Estado, Romero mais uma vez se esquivou: “Eu nem decidi ainda por mim, como vou decidir pelos outros? Não tenho a menor condição de manifestar qualquer decisão neste momento”.

Mesmo quando tratou do quadro nacional, Romero tentou não se posicionar, apesar de ter recebido afagos do presidente Jair Bolsonaro, que o considera como “excepcional pessoa”.

“Tenho respeito pelo presidente, acho ele uma pessoa bem intencionada, mas acho que na pandemia ele cometeu erros quando não recomendou a vacina, o uso de máscaras e não se vacinou, mas estruturou os estados e municípios no atendimento à Covid-19, liberou muitos recursos… Sobre as eleições do próximo ano, ainda vamos decidir”, declarou Romero, sem esconder sua mágoa com seguidores de Bolsonaro que teriam “uma cartilha” obrigatória para apoiadores do presidente: “O problema é que tem algumas pessoas que têm cartilha para seguir Bolsonaro e tem que ser tudo naquele formato. Aí, não dá. Com 30 anos de vida pública você vai seguir cartilha? Às vezes, a gente fica magoado com algumas coisas. Eu trato todos com respeito e também quero ser tratado assim”.

Romero citou o exemplo de ter dito que poderia conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que manifestara a intenção de dialogar com ele: “Eu fui educado a conversar com todo mundo. À época do governo do PT, consegui uma obra gigante para Campina Grande que foi o complexo Aluízio Campos. Se eu não conversasse, teríamos conseguido?”, questionou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes: REDAÇÃO + parlamentopb