O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ministro Luis Roberto Barroso, afirmou que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral são seguras e auditáveis. “Nunca se documentou uma fraude sequer”, disse durante uma sessão plenária realizada nesta 5ª feira (13.mai.2021).

A implementação do sistema de voto eletrônico no Brasil completa 25 anos. Para o ministro, a tecnologia ajudou a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, período “em que as fraudes se acumulavam”. Ele disse que o país tem muitos problemas que o processo democrático ajuda a enfrentar e resolver, mas um desses obstáculos não é a urna eletrônica.

Ainda durante a sessão, Barroso afirmou que elas garantem “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”. Ele também antecipou que nesta 6ª feira (14.mai.2021) será lançada uma campanha para mostrar e reforçar a segurança das urnas eletrônicas.

VOTO IMPRESSO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu na 4ª feira (12.mai.2021) o ato de instalação da comissão parlamentar que vai debater a volta do voto impresso. A PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

A pauta é tida como relevante para o governo atual. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a condicionar a adoção do mecanismo para a realização das eleições de 2022. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição em 2022!”, disse o presidente durante live em 6 de maio.

STF

Em junho de 2018, o STF decidiu de forma liminar (provisória) barrar a medida e confirmou o entendimento em 2020, em julgamento no plenário virtual, quando considerou o voto impresso inconstitucional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes: REDAÇÃO + poder360