O debate realizado no início da tarde desta segunda-feira, 28, entre os candidatos a prefeito de João Pessoa na Rádio Arapuan ficou tenso em vários momentos. O ápice se deu quando João Almeida (Solidariedade) disse que Wallber Virgolino (Patriota) teria passado a pandemia em Bananeiras “tomando cachaça” e “gastando R$ 2 mil por dia”. Quando teve oportunidade de falar, o delegado foi contundente, acusou o adversário de ser laranja de Cícero Lucena e abriu as baterias contra ele:

“Eu fiquei em João Pessoa dando cestas básicas. Eu sou um homem de família e conservador raiz. Já você que goza das prerrogativas de vereador e tem também verba indenizatória estava em um avião particular indo para Fernando de Noronha e parece que não era com sua esposa. Eu estava em Bananeiras com minha esposa. Sou um homem de família. Outra coisa: você usa sua Viap para promover interesses pessoais… eu não vou me nivelar a você porque você é Série C. Você está em baixa”.

João Almeida reclamou do teor das declarações de Wallber e mesmo com o microfone fechado, o delegado ouviu e provocou: “Chama a polícia que o homem perdeu a compostura. Como quer governar João Pessoa se não tem nervos?”.

A assessoria de João Almeida pediu direito de resposta.

No bloco seguinte viria um outro embate. Ruy Carneiro, do PSDB, perguntou a Cícero Lucena se ele não se constrangia de receber o apoio de envolvidos na Operação Calvário que teriam “roubado” dinheiro da Saúde.

“Não existe denúncia contra João Azevêdo. Um candidato que faz esse tipo de acusação numa campanha, imagine como seria na administração de uma cidade. É melhor não apontar para os outros porque o presidente nacional do PSC, partido que lhe apóia, foi preso. O governador do Rio de Janeiro está afastado. O senhor não pode fazer este tipo de acusação”.

Já Ruy Carneiro, na réplica, disse que não tem contato com o presidente nacional do PSC, mas sim com o dirigente estadual, Marcondes Gadelha. “Ele é um homem de bem. Dize-me com quem andas, que eu te direis quem és”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes: REDAÇÃO + parlamentopb