Cerca de 15 mil manifestantes compareceram ao principal ato público da programação da Greve Geral na tarde de hoje no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa. Um palco foi armado para os discursos de representantes de movimentos sociais, partidos políticos e ONGs. O grito de “Fora Temer” tem sido repetido como forma de protestar contra as reformas que o presidente quer realizar, a exemplo da trabalhista, que foi aprovada na Câmara, e da previdenciária, que está em tramitação.

Por causa da Greve Geral, o comércio de João Pessoa fechou, assim como as escolas públicas e particulares, os bancos e os shoppings Tambiá e Cidade, localizados no Centro da capital paraibana. Os ônibus só voltaram a circular no fim da tarde e os trens urbanos só voltam à normalidade neste sábado, 29.

A Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB) estima que a adesão ao movimento no Estado foi de 95%.

Para o secretário-geral da CUT-PB, Joel Nascimento, a Greve Geral na Paraíba será um marco histórico de luta da classe trabalhadora. “Essa Greve Geral mostrou a reação do conjunto de trabalhadores conduzidos por suas organizações sociais e populares com apoio de outros setores da sociedade, a exemplo das igrejas, MPT, OAB, Judiciário, que uniram-se em torno de uma só bandeira, salvar o povo do maior retrocesso social já mais imaginado, que levará o Brasil aos tempos da escravidão. Será a retomada de todo um enfrentamento a todas as medidas em curso, provocando ainda, aos parlamentares do Congresso e Senado, a reflexão na tomada de posição do voto”, afirmou.

 

 

 

 

 

Fontes: sopb + REDAÇÃO