Cássio taxa governo de quadrilha, pede renúncia de Dilma e Pres. Mun. do PT diz que senador deve respeitar resultado das urnas
O presidente estadual do PT, Charliton Machado, rebateu nesta quinta-feira (2) as declarações do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) na tribuna do Senado, em que afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT), em um gesto de grandeza e espírito público, deveria “renunciar ao seu mandato para que o Brasil tenha o seu sofrimento abreviado”.
“É lastimável. Saber quem um representante da Paraíba que foi eleito para ser senador faz um discurso ‘udenista’ rebaixado e ressentido”, acusou o petista.
Charliton ainda enxergou vingança pessoal do senador tucano devido às derrotas dele e do senador Aécio Neves (PSDB) nas eleições do ano passado. Charliton ainda acrescentou que o papel que está sendo cumprido por Cássio é “vexatório”.
“O que está em jogo aí é o sentimento de revanchismo de Cássio porque ele foi derrotado nas urnas pelo governador Ricardo Coutinho que contou com o apoio decisivo do PT. O senador é quem deveria ter um gesto de grandeza e aceitar o resultado das urnas. O papel que ele está cumprindo é vexatório”, afirmou Charliton.
Discurso de Cássio
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), pediu nesta quarta-feira (1º) a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a nova pesquisa do Ibope revelando que apenas 9% dos brasileiros aprovam a gestão de Dilma mostra que o governo se deteriorou. Em sua opinião, inclusive, “não se pode dizer que existe governo”.
“Renuncie, Dilma Rousseff!”, foi o pedido de Cássio, ao comentar a pesquisa feita pelo CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (1º), sobre como os eleitores avaliam o governo da presidente petista.
Veja o discurso de Cássio https://youtu.be/vcR6Zrtk7rc
Cassado pela Justiça Eleitoral
Político cassado por abuso abuso de poder político por, segundo a justiça, ter realizado um programa de assistência social sem lei específica, o senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, voltou, nesta quinta-feira (2), a elevar o tom contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o mandato dela está com os dias contados. “Não há como ela escapar”, disse.
Para o tucano, o PT faz ataques de “desespero” ao PSDB e que não há como piorar ainda ainda mais o Brasil do que os petistas fizeram. Num duro pronunciamento, ele declarou que o governo do PT será limpo com benzina porque é uma “mancha”.
Ao defender novamente a saída espontânea de Dilma do cargo, Cássio afirmou que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, vai confirmar no próximo dia 14 ao Tribunal Superior Eleitoral que deu dinheiro ilegal para a campanha à reeleição da presidente. Ele citou ainda a investigação das “pedaladas” fiscais no Tribunal de Contas da União e os pedidos de apuração feitos pela oposição no Ministério Público Federal contra Dilma para mostrar que o suposto certo está se fechando.
“Acabou o jogo. O que Dilma poderia fazer? Renunciar ao mandato para termos novas eleições”, afirmou ele, ao ressaltar que fala em nome do PSDB. Ele disse que o presidente do seu partido, senador Aécio Neves (MG), não vai assumir o mandato e frisou que os tucanos querem novas eleições presidenciais. Ele mencionou ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá disputar o pleito.
Cassação do tucano
Governador reeleito da Paraíba em 2006, Cássio Cunha Lima teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob a acusação de ter distribuído 35 mil cheques a cidadãos carentes durante a campanha eleitoral daquele ano, por meio de programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), vinculada ao governo estadual. Segundo a denúncia, os cheques totalizam cerca de R$ 4 milhões.
Fonte: blogdogordinho + brasil247 + Redação