Zona Azul

O vereador Renato Martins (PSB) questionou nesta quarta feira (6) a Prefeitura Municipal de João Pessoa por ter omitido a prestação de contas do dinheiro arrecadado pela Zona Azul nos anos de 2013 e 2014. Segundo o parlamentar, em 2010, a Prefeitura arrecadou com o serviço a quantia de R$ 2,4 milhões entre 2013 e 2014 e não disponibilizou os dados referentes à Zona Azul.

“O que consta no Sagres e no Portal da Transparência, no item ‘outras taxas’, é que a Semob arrecadou R$ 800 mil sem especificar de onde veio. Como pode a Semob ter arrecadado menos do que em 2010? A lei desse serviço, quando foi sancionada na gestão do então prefeito Cícero Lucena, 2002, dizia que o serviço teria de ser informatizado, auditado constantemente para que as contas ficassem transparente, mas o que acontece agora é totalmente o contrário”, denunciou o vereador.

De acordo com Renato, em 2010, quando o número de vagas da Zona Azul era de mil e duzentos carros e custava R$ 1,30, a Prefeitura arrecadava R$ 204 mil por mês. “Agora em 2015, com o número de vagas superior ao de 2010 e ainda custando R$ 1,50, a Prefeitura arrecada apenas 166 mil reais. Como pode agora disponibilizar de 1500 vagas e ainda custando mais caro a arrecadação desse serviço ser menor do que anteriormente?”, questionou.

O socialista disse que vai entregar uma cópia do estudo para cada parlamentar da Casa de Napoleão Laureano e se for preciso, solicitar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Se for preciso, vou levar o caso ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado”, concluiu Renato.

Secretário Adalberto Fulgêncio

O secretário de Articulação Política da Prefeitura de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio (PT) afirmou na tarde desta quarta-feira (6) que os argumentos do vereador, Renato Martins (PSB) que acusa a Prefeitura Municipal de João Pessoa de omitir prestação de contas do dinheiro arrecadado pela Zona Azul nos anos de 2013 e 2014 são frágeis.

De acordo com Renato, em 2010, quando o número de vagas da Zona Azul era de mil e duzentos carros e custava R$ 1,30, a Prefeitura arrecadava R$ 204 mil por mês. Neste ano, com o número de vagas superior ao de 2010 e ainda custando R$ 1,50, a Prefeitura arrecada apenas 166 mil reais.

“Sobre os valores, ele vai ter que comprovar”, destacou Fulgêncio. Ele informou que esses dados só quem tem acesso é a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob).