Raoni cobra convocação dos concursados remanescentes
O vereador Raoni Mendes (PDT) utilizou a tribuna na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na manhã desta terça-feira (7), para cobrar do prefeito da capital, Luciano Cartaxo (PT), a convocação dos concursados da educação no município, que foram aprovados e continuam na lista de espera. Na ocasião, Raoni pediu a divulgação das listas dos convocados e dos empossados par dar transparência ao processo do concurso.
Segundo Raoni Mendes, apesar do prefeito anunciar a nomeação de mil e trezentos professores aprovados, o número de convocados não chegar a mil. “O prefeito tem tentado jogar os concursados empossados contra os que estão na lista de espera do concurso. Ele precisa cumprir o que está no edital e convocar os que estão aguardando para compor os mil e trezentos cargos.
Ainda de acordo com o vereador, os convocados para tomar posse não se apresentaram, e com isso, como está descrito no ponto 12.2 do Edital 01/2013/SEAD/JP: “O candidato que não atender, no ato da posse, aos requisitos do subitem 3.3 deste Edital, será considerado desistente, sendo automaticamente excluído do Concurso Público, perdendo seu direito à vaga, ensejando a convocação do próximo na lista de classificação”.
A sessão ordinária contou com a presença dos representantes da categoria, que protestaram a falta de compromisso da prefeitura municipal. Raoni declarou apoio à categoria em nome da bancada de oposição. “Estamos a disposição dos profissionais da Educação para compor, ao seu lado, a luta pela justiça salarial, melhoria das condições de trabalho e o respeito ao edital do último concurso. Sabemos da importância desses profissionais para o futuro das nossas crianças e da sociedade pessoense”, ressaltou o parlamentar.
Sobre a greve – Os professores de João Pessoa vão se reunir novamente em assembleia para definir se permanecem com o movimento ou se encerram a greve. A reunião acontece na sede da Federação Espírita em João Pessoa, a partir das 15h desta terça-feira (07). A paralisação já dura mais de 20 dias e tem deixado cerca de 60 mil estudantes sem aulas.