Bira rebate acusações e taxa oposição de irresponsável
O vereador Ubiratan Pereira – Bira (PT) rebateu, nesta quinta-feira (26), durante um ‘aparte’ na Câmara Municipal de João Pessoa, as acusações feitas pelos vereadores de oposição Raoni Mendes (PDT), Lucas de Brito (DEM) e Renato Martins (PSB), sobre o funcionamento do Hospital de Ortotrauma de João Pessoa Tarcísio de Miranda Burity, mais conhecido como “Trauminha de Mangabeira”, que é gerido pela Prefeitura da Capital.
Segundo Bira, as afirmações feitas pelos parlamentares oposicionistas, após visita realizada na amanhã dessa quarta-feira (25) ao Trauminha, são infundadas, e merecem uma discussão bem mais ampla e embasada, pois o que realmente acontece de problema e que tem prejudicado o atendimento do referido hospital, não é falta de abastecimento ou qualidade no atendimento, mas sim a falta de diálogo e pactuação de ações entre a Rede de Saúde, o Município e o Estado para que se reorganize a sua grande demanda de pacientes atendidos.
“Esse é um debate muito mais complexo, do que um debate de uma situação localizada, de um hospital, que precisa envolver toda a rede de urgência e emergência da Região Metropolitana e do Estado da Paraíba. É preciso haver uma repactuação dos gestores no sentido de que se tenha um grau maior de organização e ao mesmo tempo as contrapartidas necessárias por parte dos municípios em relação ao sistema de saúde. Pois, temos uma rede sobrecarregada e o Trauminha tem uma quantidade de atendimento muito grande, principalmente porque os hospitais estaduais da Capital e a Rede de Atenção à Saúde de outros municípios não dão conta de atender seus usuários do SUS e no limite de seus municípios, e os hospitais estaduais, por consequência, não conseguem prestar esse mesmo tipo de atendimento como deveriam. Então, o Trauminha termina tendo que absorver a grande demanda desses pacientes, diariamente”, afirmou ele.
Ainda de acordo com Bira, diferente do que quer insinuar a bancada oposicionista, liderada pelo vereador Raoni Mendes, o Trauminha realiza sim um grande volume de atendimento mensal à população de um modo geral. “De acordo com dados da própria Secretaria Municipal de Saúde, por mês, o Trauminha sozinho realiza 15.600 atendimentos laboratoriais, 9.000 exames por imagem, 15.000 consultas, 1.181 pequenas cirurgias, uma média de 130 a 140 cirurgias semanais, onde dessas, 467 cirurgias foram realizadas no serviço só em janeiro, bem como 21.565 consultas realizadas em enfermaria no período”, detalhou Bira acrescentando que, a oposição deveria, antes de criticar o atendimento do Trauminha, ver qual a real contribuição do Estado e das Unidades de Pronto Atendimento – UPA’s para cessar um pouco da demanda do Trauminha.
Sobre o servidor
Outra afirmação infundada da oposição rebatida por Bira foi sobre a ausência de um servidor efetivo do setor Buco-maxilo no Trauminha, José Alves Xavier Júnior, que é odontólogo concursado há 20 anos do município e esposo da Secretária de Saúde do Município, Mônica Rocha. De forma irresponsável, a bancada acusou o profissional de não estar trabalhando, uma vez que o mesmo não se encontrava presente na unidade hospitalar, no momento da vista dos parlamentares, já que na ocasião ele realizava um trabalho externo em prol do hospital.
“Essa é mais uma acusação irresponsável do líder da bancada de oposição, o vereador Raoni, com relação ao servidor José Alves, que não tem cargo e comissão, apenas organiza a sistematização do setor em que ele trabalha. E que no momento, se encontrava ausente do Trauminha, e inclusive também não tinha assinado o ponto, porque estava de fato na Secretaria de Saúde, nas articulações para que pudesse ser instalado o serviço voltado ao atendimento odontológico para a pessoa com deficiência no mesmo hospital”, concluiu Bira.