Fusão PTB/DEM só se legenda for de oposição a Dilma e apoio a Ricardo Coutinho
A priori, o deputado federal Efraim Filho admite o nascedouro de um novo partido político da fusão do PTB com o DEM, sua legenda. O parlamentar impõe, entretanto, algumas regras básicas a serem definidas para que a fusão possa efetivamente acontecer: 1ª) a nova legenda terá que ser oposição ao governo Dilma Rousseff; 2ª) a nova legenda terá que apoiar o governo Ricardo Coutinho, na Paraíba.
Só desta forma a priori é que o parlamentar paraibano aceita uma fusão do PTB com o DEM, permanecendo no produto dessa fusão. Caso contrário, disse Efraim o “PSB não é uma hipótese descartada”, avaliou.
Segundo ele, a fusão dessas legendas dará nascimento a um partido com 47 deputados federais e 9 senadores, estabelecendo-se com a 4ª. maior bancada no Congresso Nacional.
Efraim Filho garantiu que “se acontecer a fusão, ela se dará ainda neste 1º semestre do ano”, vez que até outubro próximo os novos partidos terão que estar criados e legalizados para poderem concorrer às eleições municipais de 2016.
Comando partilhado
Embora tenha afirmado que o partido oriundo da fusão de PTB e DEM, na Paraíba, terá comando partilhado entre os Morais e os Santiagos, cada qual indicando metade dos nomes componentes da direção estadual, “o fato do DEM paraibano ter uma bancada estadual maior que o PTB e números de prefeitos e vereadores também maior que o PTB, a presidência da futura legenda deverá ficar com os Morais”, afirmou.