Dep. Agnaldo Ribeiro

Finalmente foi liberada, na noite desta sexta-feira (6) a lista dos políticos contra os quais a Procuradoria-Geral da República recomendou abertura de inquérito por envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. O ministro Teori Zavascki, relator no STF da investigação, anunciou os nomes e seu despacho acatando os pedidos do procurador-geral Rodrigo Janot.

Veja abaixo a lista de investigados:

– Antonio Anastasia (PSDB) – Senador e ex-governador de Minas Gerais

– Antonio Palocci (1ª instância) – ex-ministro da Fazenda

– Luiz Argôlo (SD) – ex-deputado

– José Olímpio Moraes (PP) – deputado federal

– Fernando Collor (PTB) – senador

– Lázaro Martins (PP) – deputado federal

– Mário Negromonte (ex-PP) – conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia

– Pedro Corrêa – ex-presidente do PP

– Pedro Henry – ex-deputado do PP

– Romero Jucá (PMDB) – senador

– Renato Egídio –

– Valdir Raupp

– Valdir Maranhão

– Anibal Gomes

– Roseana Sarney

– Edison Lobão

– Joao Pizzolatti

– Eldo Pizolatti

– Lindbergh Farias

– Cândido Vaccarezza

– Humberto Costa

– Renan Calheiros

– Eduardo Cunha

– Simão Sessim

– Arthur Lira

– José Mentor

– Roberto Coutinho da Fonte

– Ciro Nogueiro (arquivado)

– Aline Corrêa

– Aguinaldo Ribeiro

– Anibal Ferreira Gomes

– Carlos Magno Ramos

– Dirceu Esperafico

– Gleisi Hoffmann

– Benedito de Lira

– Delcídio Amaral (arquivado)

– Alexandre Santos (arquivado)

– Henrique Eduardo Alves (arquivado)

– Aécio Neves (arquivado)

A versão de Agnaldo Ribeiro

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) se pronunciou na noite desta sexta-feira (06) a respeito da citação do seu nome na lista de possíveis suspeitos denunciados pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot na Operação “Lava Jato”.

Aguinaldo demonstrou tranquilidade, informou que o processo que inclui o seu nome foi mandado arquivar, assim como os que citavam os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR) e defendeu a investigação para o caso.

“O processo específico que cita o meu nome foi mandado arquivar pelo Ministério Público Federal por absoluta falta de elementos enquanto que a outra parte que não foi arquivada eu não tenho conhecimento sobre o caso e irei aguardar o momento oportuno para me pronunciar, só adianto que em 2010 eu era deputado estadual e nem era conhecido nacionalmente. Todavia, prefiro aguardar o teor do inquérito, não tenho nada a temer e acima de tudo defendo a investigação de todas as denúncias” declarou.