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Durante a semana, nos primeiros trabalhos da nova legislatura do parlamento paraibano, o deputado José Aldemir (PEN) lamentou que o Governo do Estado tenha vetado a maioria das emendas apresentadas pelos deputados ao orçamento 2015.

Aldemir lembrou que com o veto, quem mais se prejudica são os paraibanos, sobretudo a população sertaneja, mais carente, historicamente esquecida pelos governantes.

Certo da importância de ver atendidos os pleitos da população, José Aldemir apresentou requerimentos, mais uma vez pedindo ao governador Ricardo Coutinho (PSB) que realize a implantação de sistema de abastecimento de água, perfuração de poços e dessalinizadores no município de Monte Horebe e Distritos dos municípios de Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Triunfo, Bernardino Batista, Bonito de Santa Fé, Carrapateiras, São José de Piranhas, Joca Claudino, Poço José de Moura, Salgado de São Félix, Santarém e Santa Helena. O deputado solicitou ao governador que autorize ainda a pavimentação asfáltica que liga Salgado de São Félix ao Distrito de Dois irmãos, indo até a barragem de Acauã.

“A falta de água para o consumo humano submete essas comunidades ao extremo sofrimento”, disse o deputado. “O poder estadual precisa iniciar uma ação que resolva de forma efetiva e definitiva esse problema”, completou.

Ainda entre os requerimentos apresentados por José Aldemir, está a solicitação para a construção de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, um Centro de Diagnóstico por Imagem e o Instituto de Medicina Legal em Cajazeiras. “A região polarizada por Cajazeiras não conta com estes serviços. Sobre o IML, a unidade mais próxima está em Patos, a respeito da UTI, pesquisas mostram o aumento da mortalidade da população neonatal, justificando a necessidade de atendimento do nosso pleito”, declarou. “Cajazeiras ainda conta com faculdades de medicina, podendo os alunos ser fortalecidos pedagogicamente”, completou.

José Aldemir destaca ainda que é dever do poder público oferecer saúde de qualidade à população. “A deficiência destes serviços é gritante, sendo a população sertaneja a maior penalizada”, concluiu.