Em entrevista coletiva, o prefeito de São João del-Rei, Nivaldo Andrade (PSL), autorizou a reabertura do comércio e até casa de prostituição no último sábado. Sem citar se houve controle da pandemia do coronavírus na cidade, Nivaldo afirmou que, ao tomar a decisão, foi o dia mais feliz de sua vida e, ao final da determinação, deu um tapa na mesa. O anúncio foi feito no momento que a doença avança para o interior. Segundo dados do último dia 31, o município tinha 395 casos confirmados e oito mortos. Em Minas, já são 2.769 mortos e, no Brasil, 94.104.

“A partir de sábado (1º), às 9h, poderão abrir lojas de roupas, bijuterias, papelaria, cabelereiro, restaurante, bares. Tudo com álcool gel e não pode entrar ninguém sem máscara. Quero que abra tudo, quero que abra do comércio à ‘casa da luz azul’, motéis, igreja, loja, tudo que tem CNPJ. O motel tem CNPJ, a ‘casa azul’ tem, a igreja tem… Eu sou prefeito de todos. Tudo que paga imposto e tem CNPJ pode abrir, mas tudo com responsabilidade, segurança e preservando as vidas”, avisou o prefeito, sem, no entanto, esclarecer como faria a fiscalização desses cuidados.

Adiantou que, nos próximos dias, irá enviar à Câmara Municipal um projeto para multar em R$ 1.000,00 o lojista que vender e não exigir o uso de máscaras. Disse que, para os próximas 20 dias, são as grandes chances de abrir outros segmentos, como academias e os “que estão faltando para serem abertos”.

“Hospital de campanha não salvou vidas”

Criticou os prefeitos e governantes que construíram hospitais de campanha para o combate ao coronavírus e elogiou a si mesmo pelas medidas adotadas. “Peço àqueles que falam em hospital de campanha, isso é uma tragédia para quem fez, não salvou vida nenhuma, fechou todos e a Polícia Federal tá junto”.

Disse que é o único prefeito do Brasil que comprou a briga antes. Segundo ele, São João é a cidade que tem, proporcionalmente, mais respiradores no Brasil. “Porque que eu acho que é muito fácil e uma grande demagogia enquanto em qualquer indústria trabalha 500 pessoas reunidas, nos bancos, nas lotéricas são mil por dia. Por que não pode entrar 10, 20 pessoas numa loja com distância de 1.5 m uma da outra?”, questionou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes: REDAÇÃO + em