Era previsível: a barganha entre STF e Temer na aprovação do aumento para o Poder Judiciário era só retórica. Associações de categorias ligadas À magistratura já discutem formas para recuperar as “perdas” provocadas pelo fim do auxílio-moradia e cogitam a criação de um benefício adicional. Caso avance, a sugestão deve ser levada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que “os órgãos serão responsáveis por regulamentar casos em que o auxílio-moradia será permitido, após o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, revogar na semana passada liminares de 2014 que garantiram o pagamento do benefício sem restrições.”

E acrescenta: “a decisão de Fux fez parte de um acordo com o presidente Michel Temer, que sancionou reajuste de 16,38% para o salário dos ministros do STF – base para o restante do funcionalismo público. Associações de classe, porém, reclamam que a revisão é insuficiente para recompor a perda nos vencimentos com o fim do auxílio-moradia, que não sofre descontos por ser verba indenizatória. Já sobre o valor a mais no salário, incidem tributos.”

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes: brasil247 + REDAÇÃO