União política 1

* Marcos Wéric

 

O acordão firmado entre o PSD do prefeito Luciano Cartaxo, o PSDB de Cássio Cunha Lima, o PMDB de Maranhão e Manoel Júnior e o PSC dos Gadelhas, acabou colocando o governador Ricardo Coutinho, padrinho político da pré-candidata Cida Ramos, onde ele mais gosta. Em plena desvantagem numérica e parecendo isolado e perdido. Foi assim que ele se tornou prefeito e governador duas vezes. Quando ninguém acreditava que ele pudesse vencer.

E cá pra nós, parece que Ricardo estava torcendo por isso, pois não mexeu uma palha para evitar o rompimento do PMDB, pelo contrário, parece ter fustigado o PMDB a romper, como se empurra um suicida que quer pular de um prédio, mas está faltando coragem.

Se dependesse de Ricardo, seus interlocutores teriam desistido há muito tempo de tentar converter o PMDB e evitar sua ida para Cartaxo.

Ricardo nasceu e cresceu politicamente no embate, no debate, nas lutas, na teoria do confronto do mais fraco contra o mais forte e o acordão costurado pelo prefeito Luciano Cartaxo lhe coloca exatamente neste lugar, onde mais gosta de estar, onde ele coloca a faca nos dentes e vai para o embate contra tudo e contra todos.

Neste momento, há apenas um aspecto diferente que joga a favor de Ricardo. Aliado ao seu discurso, o governador terá um cabedal de realizações em todo estado e também na Capital para sustentar seu discurso, que lhe garante, segundo pesquisas, aprovação de quase 80%.

É claro que a preço de hoje, o prefeito Luciano Cartaxo é o favorito na disputa por ser o candidato a reeleição e por ter aglutinado em torno forças políticas importantes.

Só lembrando que em 2010 e 2014, Maranhão e Cássio também eram.