Taxa Z

As explicações sobre a cobrança de uma “taxa Z”, que teria sido cobrada indevidamente a empresários da construção civil, pela prefeitura de João Pessoa, para liberação de alvarás, voltaram a ser cobradas pela pré-candidata do PSB à prefeitura de João Pessoa, neste final de semana.

Segundo a socialista, se houve crime, ele deve ser investigado, apurado e punido pelas autoridades competentes.

“Essa taxa Z é uma taxa que precisa ser analisada e apurada o quanto antes”, defendeu.

E continuou: ““Eu mantenho a informação de que recebi denúncias de empresários da construção civil e espero que ele, como gestor, apure as denúncias. Ele precisa apresentar o mundo real e não o ilusório”.

A taxa, denunciada por Cida, seria uma espécie de extorsão feita pela administração municipal para arrecadar dinheiro de uma forma não prevista na legislação e, como alguns empresários, principalmente do ramo da construção civil precisam dos alvarás para realizar suas construções, temem “aparecer” para não serem prejudicados com seus empreendimentos e por isso também temem formalizar a denúncia.

Indagado sobre o caso, o prefeito Luciano Cartaxo evita falar no assunto e cobra provas aos adversários para que comprovem a denúncia.

“Quando se faz uma denúncia tem que se apresentar provas. Falar sem apresentar provas não significa nada. Estou trabalhando, estou focado na gestão. O ônus da prova cabe a quem acusa. Isso é básico. Estou trabalhando pela cidade de João Pessoa, entregando várias obras. Isso é o foco na gestão. Quem faz alguma denúncia tem obrigação de apresentar as provas”, disse.

Essa semana a pré-candidata do PSB acusou também o prefeito de dever um montante de quase R$ 200 milhões a fornecedores.

“Eu quero saber como é que vamos receber essa cidade no ponto de vista financeiro e orçamentário. Algumas fontes dão conta de que a prefeitura já está devendo mais de R$ 200 milhões aos seus fornecedores”, afirmou.

A socialista garantiu que Luciano Agra e Ricardo Coutinho (PSB) haviam deixado a cidade com suas dívidas sanadas até Cartaxo assumir a administração. Ela ainda criticou a falta de autonomia que o prefeito dá aos seus secretários.

“Ele é um gestor que não dá independência, não aposta nos secretários e a gente pode perceber isso pela alta rotatividade. A pasta de turismo mesmo, já passaram três ou quatro assistentes”, avaliou.

 

Fontes: pbagora + REDAÇÃO