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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba iniciou na tarde desta quinta-feira, 4, o julgamento de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o governador Ricardo Coutinho (PSB) por supostos atos administrativos vedados em período eleitoral. A sessão foi suspensa quando o placar estava com três votos pelo indeferimento da ação. O relator do processo, juiz Tércio Chaves, fez uma espécie de desabafo antes de iniciar seu voto, nega que haja morosidade nas ações que correm no Tribunal contra o governador, como insinuam membros da oposição.

O Ministério Público confirmou relatório pedindo o indeferimento da ação e em seguida o relator da ação, juiz Tércio Chaves, iniciou seu voto, mas antes fez um desabafo contra criticas que a Corte vem recebendo da oposição, principalmente do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que tem ocupado a mídia para pedir que não haja dois pesos e duas medias, se referindo ao processo em que foi julgado.

“Cada ação tem sua nuance própria. Umas que envolvem perícia, outras que não, enfim está se iniciando o julgamento na data de hoje, que foi a primeira data oportuna que a Justiça disponibilizou. Não se vê em nenhum momento que o Judiciário deixou o processo retiro por qualquer motivo. Quis falar isso que somos alvo a todo momento de criticas. A Justiça também que rebater, não pode está dando a cara a tapa a todo momento. Cada ação é uma ação, não pode haver comparação”, disse o relator.

Para o relator, não se pode falar em dois pesos e duas medidas, já que cada ação tem suas peculiaridades, e também o Corte eleitoral sofre mudanças e até mesmo existe mudanças de jurisprudência numa mesma formação.

Depois do desabafo, o relator votou pelo indeferimento e foi seguida pelos juízes Silvio Porto, e Breno Wanderley.

O juiz Leandro dos Santos pediu vistas e adiou o termino da sessão.

No julgamento da chamada Aije da PM, também houve pedido de vistas, o que leva a decisão para depois do carnaval, mas com placar de 5 X 0 pró Ricardo Coutinho.

Fonte: wscom + REDAÇÃO