A organização do 17ª Edição do Fest Aruanda divulgou a lista completa de selecionados na quarta-feira (23). O evento acontece de 1º a 7 de dezembro, em João Pessoa, na rede Cinépolis do Manaíra Shopping. O evento terá entrada franca em todas as sessões.

O fundador e produtor executivo Lúcio Vilar, ao lado dos executivos Clóvis Gaião, da PBGás e Aracoeli Trigueiro, do Grupo Energisa, e o curador Amilton Pìnheiro, anunciaram as novidades em coletiva de imprensa na quarta-feira (23).

“O Fest Aruanda 2022 já está na praça, já está em curso através do projeto Aruandando no Brejo Paraibano que realiza um périplo por cinco cidades da referida região, democratizando o acesso para quem está distante da Capital”, disse Lúcio Vilar, fundador do evento.

Foi divulgada a seleção oficial Mostras Competitivas Nacional com os longas e curtas, Mostra Sob o Céu Nordestino com longas e curtas.

Os homenageados do evento serão Zezé Motta, Tony Tornado, Jurandy Moura, Eliézer Rolim, Zezita Matos, Fernando Teixeira e Gal Costa.

Sessões especiais “Os Doces Bárbaros”, de Jom Tob Azulay, “Casão, Num Jogo sem Regras”, de Susanna Lira, “Helen”, de André Meirelles Collazo, “Capitão Astúcia”, de Filipe Gontijo e “Quilombo”, de Cacá Diegues.

Filme de Abertura: “Xica da Silva”, de Cacá Diegues e Filme de Encerramento “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti.

Lançamentos dos livros: “Cinema Paraibano e suas Interfaces”, de Virgínia de Oliveira Silva e Janaine (ORGS), da editora Xeroca; “Pesadelo Ambicioso”, de Fausto Fawcett, da editora Numa e Árida Luz Nordestina: O Cinema de Rucker Vieira, de Paulo Cunha, editora Contraluz.


SELECIONADOS

“Mostra Competitiva de Longas NACIONAL”

Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz – Brasil/RJ – Documentário – 115 min – 2022

Sinopse: Beth Carvalho, a “Madrinha do Samba”, foi uma das maiores sambistas do Brasil, ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. Seus outros talentos e sua sensível capacidade de percepção da realidade que a cercava fez com que ela própria documentasse os ilustres encontros ao longo dos 53 anos de palcos e pagode. As imagens do documentário são parte desse vasto acervo nas mais diferentes mídias: super-8, vh-s, mini-dv, k7 e fotos. O filme se debruça sobre esse material de Beth Carvalho para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional.

Bia, de Taciano Valério – Brasil/PE – Ficção – 71 min

Sinopse: Bia é uma mulher não alheia aos ditames de uma sociedade patriarcal e sexista, e que enfrenta, como tantas outras mulheres, as dificuldades em dar um “não” às práticas heteronormativas, misóginas e sexistas da sociedade em que vive. Doutoranda, investiga o lugar da mulher no espaço da luta da camponesa, traduzida nas mulheres sem-terra, que são personagens reais no filme, através delas Bia busca forças para romper de vez com as estruturas fundacionais do patriarcado, como casamento, família, valorizando o seu trabalho e a sua liberdade.

Um filme de ficção que dialoga de forma concreta com a realidade e temas pertinentes em nossa sociedade, é ambientado em vários momentos em situações reais, gravadas no acampamento Normandia do MST em Caruaru, num misto de ficção e documentário.

Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes – Brasil/RJ – Documentário – 103 min – 2022

Sinopse: Cantor, poeta e compositor de músicas ícones como “Kátia Flávia” e “Rio 40 Graus”, Fausto Fawcett é também autor de cinco romances e diversas performances que desvendam um vasto e singular universo. Partindo de signos reais e cotidianos com raízes em Copacabana, sua obra cruza fronteiras narrativas, filosóficas e temporais para instaurar visões futuristas e experiências sensoriais que chacoalham a aventura humana nos carregando para outros mundos. O destino deste filme-transe é entrar nestes mundos que habitam a mente criativa, inquieta e desafiadora de um artista único.

Lupicínio Rodrigues – Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy – Brasil/SC- Documentário – 96 min – 2022

Sinopse: O documentário “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” celebra o legado poético de Lupicínio Rodrigues, investigando a contribuição musical e o contexto histórico desse compositor nascido no Rio Grande do Sul e autor de sucessos que ultrapassam gerações.

Pérola, de Murilo Benício – Brasil/RJ – Ficção – 92 min – 2022

Sinopse: Um dia depois do enterro de sua mãe, Mauro, interpretado por Leonardo Fernandes, engata a escrever suas lembranças com ela em uma espécie de ritual de despedida. Enquanto viaja para rever a família em Bauru – ele fora o único filho que saiu dos limites da cidade para viver o sonho de escritor no Rio de Janeiro –, mergulha nas histórias dessa típica mãe do interior, superprotetora e exigente. Com Drica Moraes no papel de Pérola, a comédia dramática é um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de vida.

Propriedade, de Daniel Bandeira – Brasil/CE – Ficção – 100 min – 2022

Sinopse: Para proteger-se de uma revolta dos trabalhadores da fazenda de sua família, uma mulher se tranca em seu carro blindado. Separados por uma camada impenetrável de vidro, dois universos estão prestes a colidir.

“Mostra Competitiva de Curtas NACIONAL”

“Mergulho”, de Marton Olympio e Anderson Jesus – Ficção – 15 min – São Paulo (SP) – 2022

Sinopse: Durante os preparativos para um final de semana na praia, os sentimentos de uma família são confrontados a partir do retorno do filho mais velho, longe há dez anos. Mesmo sem querer eles mergulham nas próprias emoções.

“Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros – Ficção – 17 min – Belo Horizonte (MG) – 2022

Sinopse: O sol ilumina o casal na cama. Ao levantar-se, o rapaz evidencia seu embaraço diante da anfitriã. No correr do dia, a casa transforma-se num templo solene. Ela sai da condição de amante para a de sacerdotisa. Ele transforma seu embaraço em confissão.

“Carta Para Glauber”, de Gregory Baltz – Documentário – 12 min – Rio de Janeiro (RJ) – 2022

Sinopse: Em 1964, dias após o golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil, Gustavo Dahl, cineasta e pensador do cinema brasileiro, escreve uma carta para o amigo Glauber Rocha, que estava em Cannes apresentando seu filme Deus e o Diabo na Terra do Sol.

“Déjà Vu”, de Carlos Mosca – Ficção – 12 min – Lagoa Seca (PB) – 2022

Sinopse: Dois produtores de audiovisual independentes, comemoram uma premiação em dinheiro de seu filme, num festival importante. Enquanto se banqueteiam na mesa da cozinha, discutem as “dores e delícias” do cinema.

“Desejo e Necessidade”, de Milso Roberto – Ficção – 11 min – Campina Grande – 2022

Sinopse: Uma família de retirantes do interior vem à feira de Campina Grande a procura do pai que partiu em busca de trabalho. Partiu dividido entre o desejo de ficar e a necessidade do sustento. Logo eles descobrem o turbilhão que é a vida na sociedade urbana. Com sua dinâmica que mói os indivíduos e destrói aquela família já dilacerada. Esse é o mote do espetáculo “A FEIRA” da dramaturga LOURDES RAMALHO encenado nesse filme com a expressão corporal dos integrantes do Balé cidade de Campina Grande em uma performance que expressa os sentimentos dessa jornada pela feira central de Campina Grande, que é considerada patrimônio histórico-cultural imaterial brasileiro pelo IPHAN. DESEJO E NECESSIDADE contam ainda com trilha sonora do conjunto de câmara paraibano QUINTETO DA PARAÍBA e com o verso inicial e que dá nome ao filme por CHICO CÉSAR.

“Sangue Por Sangue”, de Ian Abé e Rodolpho de Barros – Ficção – 14 min – João Pessoa (PB) – 2021

Sinopse: Longe de tudo e de todos, três homens selam seus destinos.

“Saindo com Estranhos da Internet”, de Eduardo Wahrhaftig – Animação – 11 min – São Paulo (SP) – 2021

Sinopse: Dezenas de milhões de pessoas estão usando algum aplicativo de paquera. Este é o relato de alguns usuários compartilhando histórias sobre encontros bons e ruins e suas impressões sobre paquerar na era dos smartphones.

“Quarentena”, de Adriel Nizer e Nando Sturmer – Ficção – 6 min – Curitiba (PR) – 2021

Sinopse: Brasil. É noite. Mãe e filho descobrem que não estão sozinhos durante a quarentena.

“Eles Não Vêm em Paz” de Pedro Oranges e Victor Silva – Ficção – 4 min – São Paulo (SP) – 2021

Sinopse: Enquanto dois irmãos assistem uma matéria de jornal sobre seres extraterrestres, o irmão mais velho faz uma analogia sobre o seu mundo ser invadido por visitantes indesejados.

“Socorro” de Susanna Lira – Documentário – 15 min – Rio de Janeiro (RJ) – 2022

Sinopse: Um grito de socorro da líder comunitária Socorro do Burajuba, do município de Barcarena, no Pará, considerado como uma “zona de sacrifício” ambiental e social.

“Filme de Quarto” de Raffaella Rosset – Ficção – 15 min – São Paulo (SP) – 2021

Sinopse: Num apartamento esvaziado no centro de São Paulo uma mulher divide a sala com uma imagem. Enquanto isso, uma infiltração ameaça o prédio.

“Tekoha” de Carlos Adriano – Documentário – 13 min – São Paulo (SP) – 2022

Sinopse: Em 6 de setembro de 2021, seguranças privados de fazendeiros queimaram uma casa familiar Guarani Kaiowá, no Tekoha Ava’te, em área de Retomada, na Reserva de Dourados (Mato Grosso do Sul). A ação violenta e criminosa foi registrada em vídeo (um plano só, de 02 min 52 seg) pelo Povo Guarani Kaiowá. Em 29 de dezembro de 2021, membros de igreja pentecostal queimaram uma casa de reza Guarani Kaiowá, no Tekoha Itay Ka’Agwyrusu, em Douradina (Mato Grosso do Sul). Também registrada em vídeo pelo Povo Guarani Kaiowá (um plano só, de 51 seg). A Oga Pysy (Casa de Reza) é patrimônio coletivo da cultura e da religião do Povo Guarani Kaiowá. Para os Guarani Kaiowá, Tekoha é a definição de terra indígena, território étnico e vital dos povos originários do Brasil – um lugar onde se é. O filme apresenta fragmentos de três cantos Guarani Kaiowá, do Cacique Getúlio, chamados Ñengary (canto-reza), traduzidos especialmente para este filme por Douglas Diegues em colaboração com Dani Guarani Kaiowá

“Mostra Competitiva de Longas SOB O CÉU NORDESTINO

Cordelina, de Jaime Guimarães – PB – Doc – 70 min – 2022

Sinopse: Uma mulher peregrina por estradas do interior de Pernambuco e Paraíba e leva um tesouro dentro de uma caixa. Por onde passa encontra pessoas que se encantam com a arte, a vida e a singeleza. Dentro de si ela reflete sobre sua terra, as memórias de sua amiga árvore Angico e conta histórias dentro de histórias. Cordelina é um roadmovie que fala de encantamento e de sempre renascer.

Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino – PE – Ficção – 116 min – 2022

Sinopse: Entre a margem de uma praia marcada por coqueiros tropicais e a margem oposta cravada de usinas e cargueiros, há um território de disputas desleais entre tubarões e peixes pequenos. É nele que Rejane chega para tentar entender o que aconteceu com seu irmão, um exímio mergulhador encontrado morto em um mar cercado de sombras por todos os lados.

MANGUEBIT, de Jura Capela – PE – Documentário – 101 min – 2021

Sinopse: O mangue beat, movimento musical e estético que nasceu em Pernambuco nos anos 90, mudou a visibilidade das periferias e das manifestações culturais da região metropolitana de Recife e colocou o estado na rota do mercado musical mundial, após o lançamento de bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S.A. O filme MANGUEBIT experimenta a liberdade do pensar do mangue por meio de uma linguagem multifacetada, que reúne ideias e ideais, refletindo a ousadia que deu vazão ao grande símbolo do movimento: uma antena parabólica enfiada na lama dos estuários.

Paterno, de Marcelo Lordello – PE – Ficção – 110 min – 2019

Sinopse: Para realizar seu edifício mais ambicioso, Sérgio, um arquiteto de 55 anos, precisa tomar o poder da empreiteira da família com um plano que depende da herança do seu pai Heitor, em estado terminal. No entanto, Sérgio descobre um segredo guardado há muito tempo por Heitor. Começa assim uma busca obsessiva e reveladora do passado de seu pai, algo que desconstruirá Sérgio e todas as suas certezas. PATERNO é um filme sobre dilemas familiares e profissionais que se acumulam por vidas inteiras, num contexto corrompido por especulações imobiliárias da cidade do Recife.

Pequenos Guerreiros, de Bárbara Cariry – CE – Ficção – 74 min – 2021

Sinopse: Cosme e Dona Maria, acompanhados do filho Benedito e dos sobrinhos Matheuzinho e Bruna, fazem uma viagem do litoral até a cidade de Barbalha, onde vão pagar uma promessa na Festa do Pau da Bandeira. A viagem é uma descoberta das paisagens, das histórias e das riquezas culturais do sertão. As três crianças vivem um processo de encantamento e afetividade e, depois da bonita aventura, Bruna, Matheuzinho e Benedito serão para sempre grandes amigos.

“Mostra Competitiva de Curtas Paraibanos

SOB O CÉU NORDESTINO”

ARATU’, de Firmino de Almeida. (Fic., 2022, João Pessoa/PB. 8 min)

Sinopse: Uma mãe solteira reencontra seu filho desaparecido há anos enquanto luta pelo seu direito à moradia numa comunidade de ocupação. Ao passo que uma antiga figura dofolclore brasileiro entra em cena.

‘A PRAÇA DO JOÁS’, de Gutenberg Pequeno. (Doc., 2021, João Pessoa/PB. 15min)

Sinopse: A destruição e demolição de obras e monumentos históricos tem ocorrido com mais frequência nos últimos anos, talvez por uma tentativa de apagar os fatos históricos ali representados, de um lado não satisfeito com tal memória. Situação que chega a Praça de Joás, onde a placa da praça foi apagada logo após sua inauguração, talvez por insatisfação de quem não conheceu Joás. Sendo assim, Mana, Régis Soares, Pedro Osmar, Escurinho e Walber resolvem contar um pouco da história do amigo e líder comunitário que deu nome à praça.

‘ANJOS CINGIDOS’, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo. (Animação., 2022, Aparecida/PB. 15min)

Sinopse: Sertão nordestino início do século XX. A mortalidade infantil é uma das mais altas de todo o país. Dezenas de crianças morriam todos os dias, muitas delas sem sequer terem sido batizadas, sendo negado as mesmas o direito de um sepultamento dentro da tradição cristã, dominante naquelas terras.

‘A ESPERA’, de Ana Célia Gomes. (Doc., 2022, Sumé/PB. 11min)

Sinopse: “A Espera” é um filme que busca refletir sobre anseios, sentimentos, sonhos… É sobre como viver em mundo que apenas se espera ser notado, encontrar e receber amor, afeto e cuidados.

‘CALUNGA MAIOR’, de Thiago Costa. (Fic., 2022, João Pessoa/PB. 16 min)

Sinopse: Ana, uma escritora, recentemente órfã, que decide se aventurar pelos becos da memória e seu relacionamento rompido com a mãe e a avó.

‘ERA UMA NOITE DE SÃO JOÃO’ de Bruna Velden. (Animação, 2022, João Pessoa/PB. 11min)

Sinopse: Dona Dorinha, uma viúva idosa cumprindo quarentena no interior do Sertão, relembra da janela de seu sobradinho a sua história de vida através das festas juninas da cidade ao longo dos anos.

‘NÃO EXISTE PÔR DO SOL’, de Janaína Lacerda. (Fic., 2022, João Pessoa/PB. 16min)

Sinopse: Um terraplanista, Cláudio Wagner, viaja até a praia para refutar a teoria da terra redonda, porém, no caminho, coisas estranhas acontecem.

‘O REBANHO DE QUINCAS’, de Hipólito Lucena e Rebeca Souza. (Fic., 2022, Campina Grande/PB. 15min)

Sinopse: Joaquim é um simples pastor de ovelhas, habitante do Cariri paraibano. Vive o seu cotidiano dividido entre a lida da criação, trabalho com o qual sobrevive, e a leitura em sua biblioteca repleta de almanaques e livros de filosofia. Depois de uma noite mal dormida, toma uma decisão importante.

‘RENDEIROS’, de Romero Sousa. (Doc., 2021, João Pessoa/PB. 15min)

Sinopse: Três gerações de rendeiros do cariri paraibano é o ponto de partida deste documentário que apresenta homens que tecem renda renascença em um universo predominantemente feminino.

JURI “Mostra Competitiva de Longas e Curtas NACIONAL”

JOEL ZITO ARAÚJO

Diretor, roteirista, produtor-executivo, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira, sua obra inclui o livro e filme A Negação do Brasil, ganhador do É Tudo Verdade em 2001, o longa ficcional As Filhas do Vento (2005), ganhador do Festival de Tiradentes e de 8 Kikitos no Festival de Gramado, os docs Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e Meu Amigo Fela (2019), prêmio Paul Robeson (melhor filme da Diáspora) no FESPACO / Burkina Faso, o Prêmio Especial do Júri Internacional do Festival É Tudo Verdade 2019 e os prêmios de melhor documentário do The Pan African Film & Arts Festival 2020 / Los Angeles-USA. Seus últimos trabalhos, lançados em 2022, são: o longa ficcional O Pai da Rita, baseado em uma música de Chico Buarque, e a série documental realizada para a HBOMAX , PCC – Poder Secreto, que alcançou já no primeiro final de semana o Top 1 do canal no Brasil e o Top 2 na América Latina. Joel Zito Araújo foi o “Roteirista Homenageado de 2022”, pela A Associação Brasileira de Autores Roteiristas – ABRA, e recebeu o troféu Eduardo Abelin, no Festival de Cinema de Gramado, pelo seu trabalho desenvolvido em prol do cinema brasileiro.

KRISTAL BIVONA

Diretora associada do Centro de Estudos Brasileiros Behner Stiefel e professora da Faculdade de Letras. É doutora em Línguas e Literaturas Hispânicas e mestra em Português pela UCLA e mestra em Literatura Comparada pelo Dartmouth College. Sua pesquisa examina o impacto público da produção cultural na América Latina e expõe as maneiras pelas quais a arte, o cinema e a literatura se envolvem com a esfera política e o papel crucial das humanidades na promoção de mudanças sociopolíticas. Seu projeto de livro, Democracy out of Focus: Political Memory and Post-Dictatorship Brazilian Cinema conecta os campos dos estudos de cinema, estudos culturais e estudos da democracia para iluminar a relação entre produção audiovisual, memória cultural e processos de redemocratização no Brasil.

MARCÉLIA CARTAXO

Atriz e diretora. Atua em televisão e em cinema. No cinema foi onde Marcélia começou “pra valer”, em 1985, participando do filme A Hora da Estrela, de Suzana Amaral. Foi tal o sucesso, que a moça simples, do nordeste brasileiro, ganhou o grande prêmio: Urso de Prata, no Festival de Berlim, em 1986. Mas antes, havia ganhado o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília pelo mesmo filme, que foi o grande vencedor do festival de 1985. É a atriz brasileira mais premiada, com quatro prêmios no Festival de Brasília, dois no Festival de Gramado, um no Festival de Paulínia, além do Prêmio no Festival de Berlim, entre outros.

JURI – “Mostra Competitiva

SOB O CÉU NORDESTINO”

GILSON PACKER

Formado pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, tem especialização em Administração da Cultura pela Fundação Getúlio Vargas (Brasil – São Paulo – SP) e pelo Observatório de Políticas Culturais (Grenoble – França). Funcionário do Serviço Social do Comércio – SESC, tem atuado na área da difusão das artes visuais e cinema. Atualmente está designado como Gerente da unidade CineSESC, importante centro cultural dedicado ao cinema, onde ampliou as possibilidades de acessibilidade universal aos frequentadores em geral. Dirige dois importantes festivais: Festival SESC Melhores Filmes e a mostra Retrospectiva do Cinema Brasileiro. Atualmente está em fase de edição de seu primeiro documentário, que trata de um inventário de duas décadas sobre o ativismo LGBTQIA+ na cidade de São Paulo. Participou como jurado no Festival do Rio e Festival Mix da Diversidade Sexual – São Paulo.


SHIRLEY MARTINS

Desde 2010, Shirley Martins é professora da área de som do curso de Cinema e Audiovisual da UFC. É doutoranda na área de Estudos Cinematográficos e Audiovisuais da Escola Doutoral Letras, Línguas, Linguística & Artes (3LA), da Université Lumière Lyon 2 (França), com bolsa do programa de Doutorado Pleno no Exterior da CAPES. Possui mestrado em Letras pela UFPB (2008) e especialização em Cinema pela École Supérieure d’Audiovisuel, Université de Toulouse Le Mirail, atual Université de Toulouse Jean Jaurès (1998). É graduada em Comunicação Social, Habilitação Jornalismo, pela UFPB (1996), e também é graduada no Curso Regular da Escuela Internacional de Cine y TV (Cuba), especialidade Montagem (1995). Editou os documentários Bom dia, Maria de Nazaré! (2003) e O Senhor do Engenho (2004), ambos realizados por Bertrand Lira; Um fazedor de filmes (2006), realizado por Arthur Lins e Ely Marques; Zé Ramalho – O Herdeiro de Avôhai (2009) e Sanhauá (2009), ambos realizados por Elinaldo Rodrigues; Aruandando (2007), que também co-dirigiu com Lúcio Vilar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Fontes: REDAÇÃO + assessoria